Por Paola Rodriguez

Cuenta la leyenda que antes de nacer, él se fue corriendo a los brazos de otra mujer. Una desolada madre empezó a llorar la ruptura de su desamor, hasta que al mirarse descubrió que dentro suyo llevaba el fruto de su amor.
El padre que nunca tuve
siempre estuvo ausente.
Nunca escribió,
nunca llamo,
Nunca meció la cuna para calmar mi angustia,
No me castigó,
No me reprendió,
Nunca jugamos,
Ni me ayudó con mis deberes,
No acudió a las reuniones de padres del colegio,
Ni veló mis sueños en mi enfermedad.
No cambió mis zapatos a los quince.
Ni bailó el Danubio Azul para abrir el baile nupcial en mi boda.
El padre que nunca tuve
Jamás envió una postal o una tarjeta de felicitación por mi cumpleaños.
No me alentó en mis fracasos o me consoló en desdichas.
Nunca conocerá a sus nietos.
Porque el padre que nunca tuve,
…Jamás lo tuve…
Un día le conocí y hasta algunos días fui con él,
pero pasado el periodo vacacional, el padre que nunca tuve desapareció.
No sé si me quizo o me deseó,
era pequeña para entender nuestra relación.
Hay una cosa que explicar,
es que nunca tuve un padre terrenal.
Porque el padre que nunca tuve, sencillamente no lo tuve.
Pero yo sí fui la hija de un Padre que fue mi padre
y a los diecisiete años conocí.
Yo me sentí como la hija que nunca tuvo;
Porque Él me amó,
me cuidó y estuvo conmigo siempre.
Aunque yo no le reconocía,
ahora sé que siempre fue
el Padre que nunca tuve.

He publicado el texto de mi amiga Paola, porque sé que muchas personas sufren por haber pasado por una situación semejante. Pero, así como ella tu también puede superarlo. Puedes conocer más de la autora y leer otros textos en su blog Escrito por:/ Written by.
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Me gustó el escrito, yo no tuve padre. Pero no porque el no quiso. Es difícil explicar, siempre lo quise conocer pero por distancia era imposible, luego cayó enfermo y se fue. No me espero , tenía doce años. Todo lo que mencionas algunas cosas quise o me lo imagine así. Enseñándole algún deporte, dándole consejos, alentandome a ser fuerte. Pero no lo fue, si embargo tuve la madre que valió por tres que me ha dado tanto amor que sufre por ello. Creo que mi padre la hubiera serenado un poco. Pero todo eso me ha hecho quien soy hoy, y aunque hay reveces. El hecho que no haya tenido padre me ha hecho pensar y ser distinto.
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Así como tú, también perdí mi padre cuando era muy joven. No es fácil crecer sin un padre. Pero agradezco a Dios por la maravillosa madre que tuve. Estoy de acuerdo con lo que dijiste, todo lo que pasé me transformó en la persona que soy hoy y me trajo hasta aqui. 🙂 Gracias por tu aportación.
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O pai que não pude ser.
Paixões, tive várias. Sandra, aos 9 anos; Terezinha, aos 10; Júlia, aos 11; Yvonne, aos 13; Fátima, aos 17; Yvonette, aos 18; uma, cujo nome eu nunca soube, aos 19; Tânia, aos 20; Célia, aos 21; Mônica, aos 22. Amor, só tive três: de Homem, Keila, aos 23; de Pai, Rhode e Hadassa, a partir dos 30, e a partir dos 32. As filhas que não pude criar. A mãe não me quis mais. Depois de 5 anos de namoro e 5 de casamento, ela desistiu de mim. E o meu emprego, para completar, me transferiu para longe. Rhode, minha primeira filha, ainda desfrutou do meu carinho presente até seus três aninhos. Hadassa, só conviveu comigo por pouco mais que um ano. Depois, fui obrigado a partir, porque a mãe delas não me queria mais, e não me acompanhou em minha transferência.
Não pude ensinar as primeiras letras.
Não pude leva-las ao jardim de infância.
Não pude leva-las ao parque de diversões.
Não pude acompanha-las nas festinhas do colégio.
Não pude comemorar com elas seus aniversários.
Não pude receber suas homenagens no dia dos pais.
Não pude consolidar-me com elas em suas primeiras cólicas de mocinhas.
Não pude comemorar com elas seus 15 anos.
Não pude fazer cara feia para seus pretendentes, nem avaliar as intenções deles.
Não pude comemorar as entradas delas nas suas universidades.
Não pude comemorar o noivado de Rhode.
Pude comemorar a formatura de Hadassa, felizmente.
Espero poder comemorar a formatura Rhode, e leva-la ao altar.
Espero poder também levar Hadassa ao altar.
Não tive nenhum outro amor, depois da mãe delas.
Tive algumas boas amigas. Mas jamais tive outra mulher.
Fui um pai distante, não por escolha minha.
Mas procurei não ser um pai ausente.
E elas são as filhas que sempre tive, no fundo de minha alma. E sempre terei.
Mesmo a milhares de quilômetros de distância.
Espero, na velhice, poder estar mais presente na vida de meus netos e minhas netas.
Não posso exigir que elas me perdoem pela distância. Eu mesmo custo a me perdoar.
Mas jamais vou deixar de amá-las, de sonhar por elas, nem orar por elas.
Infelizmente, o script de nossas vidas não é escrito por nós mesmos…
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Oi Alberto, obrigada mais uma vez pelos teus comentários que sempre enriquecem a minha «Caixa de Imaginação». Não deve ser fácil viver uma situação semelhante. No caso da minha amiga, do texto que você leu, o pai realmente nunca se importou com ela. Não era questão de distância, era questão de escolha. Espero que sua situação mude e que você possa fazer mais parte da vida das suas filhas. Meu pai morreu quando eu só tinha 7 anos e senti a falta dele durante a minha vida. Entretanto, também sei que somos seres adaptáveis, e aprendemos a viver a vida com as circunstância que surgem, a questão, ou os problemas e traumas surgem quando não aceitamos isso. Ou quando não mudamos as circunstâncias, quando temos condições de fazê-lo. Um prazer manter essa conversa e obrigada por compartilhar algo tão pessoal e profundo comigo. 🙂
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